É comum encontrar o piracui nos mercados e comercios das cidades do oeste paraense, pois este faz parte da alimentação dos caboclos da amazônia paraense. Mesmo não sendo produzido nas capitais da Amazonia, o piracui é exportado para Belém e Manaus, não de forma administrativa, mas por amigos ou parentes que encaminham esse delicioso alimento para aqueles que vivem nas capitais ou em qualquer outra cidade amazônica, onde o piracui não é prodizido.
Por: Sales Martins
A palavra piracuí deriva do tupi-guarani e significa farinha de peixe (pira = peixe e cui = farinha). Fácil de ser encontrada no mercado municipal, o piracuí costuma ser preparado com o peixe acari-bodó. Após a separação da cabeça e a retirada de vísceras, pele e espinhas, o peixe costuma ser assado em forno a lenha ou seco ao sol antes de ser transformado em farinha com a maceração em pilão de madeira.
Nos restaurantes de Monte Alegre, Santarém, Alenquer, entre outros municipios, do Oeste do Pará, é comum encontrar uma iguaria local dentre as opções de tira-gostos: os bolinhos feitos com piracuí.
Fonte: Brasil Sabor
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Visões da arte rupestre de Monte Alegre em exposição
MONTEALEGRENSES E FÃS DA PESQUISADORA EDITHE PEREIRA COMPARARECERAM NA EXPOSIÇÂO VISÕES: ARTE RUPESTRE EM MONTE ALEGRE
UMA DAS QUARELAS PRODIZIDA POR MARIO BARATA
Agência Museu Goeldi - O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) abrem as portas da exposição Visões – A Arte Rupestre de Monte Alegre às 19h desta quinta-feira, dia 13, no Salão Nobre da Escola Imaculada Conceição, em Monte Alegre, no Oeste do Pará, que abriga a mostra até o dia 15 de março de 2013. Os visitantes vão conhecer mais da arte rupestre de Monte Alegre em prosa, verso, vídeos e aquarelas – convergência de mídias que abarca a visão de uma pesquisadora, de um poeta, de um aquarelista e de um diretor de cinema sobre as pinturas e gravuras deixadas como herança por amazônidas ancestrais. Daí o plural no título escolhido para a exposição: Visões. “São três olhares sobre um mesmo tema”, explica a arqueóloga Edithe Pereira, pesquisadora do Museu Goeldi e coordenadora do projeto Arte Rupestre de Monte Alegre – difusão e memória do patrimônio arqueológico, em cuja programação está inclusa a mostra. Montada em salão defronte à Praça Matriz de Monte Alegre, Visões – A Arte Rupestre de Monte Alegre conta com 15 reproduções das aquarelas do artista Mario Baratta; trechos de escritos do poeta Juraci Siqueira; monitor para apresentar o vídeo Imagens de Gurupatuba, do diretor de cinema Fernando Segtowick; e textos explicativos acerca da arte rupestre e do trabalho arqueológico. Uma imagem panorâmica do Parque Estadual de Monte Alegre, onde estão vários sítios arqueológicos com os vestígios dessa arte milenar, completa a ambiência da exposição. Segundo Edithe, o Parque foi criado em novembro de 2001, por uma lei estadual, como uma Unidade de Conservação Integral, gerenciada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Mas isso não basta para a preservação dessa herança, explica a pesquisadora. “São necessárias estruturas para viabilizar o funcionamento do Parque, de modo a garantir a proteção do patrimônio arqueológico”, argumenta. A preservação da herança tem estado em xeque nos últimos anos, devido à dinâmica da natureza, como os efeitos do sol, do vento e da chuva, mas, também e principalmente, devido à ação humana, que destrói os registros ancestrais por meio da pichação. O público-visitante da exposição Visões vai saber mais sobre a depredação graças aos textos elaborados para a mostra pela Coordenação de Museologia do MPEG. “Essas informações serão apresentadas de forma clara e objetiva para serem apreendidas com facilidade pelo público”, informa a arqueóloga. Além disso, alunos de Monte Alegre serão os monitores da exposição: serão eles que guiarão o público visitante pela mostra. Tudo para deixá-la ainda mais próxima da população do município, guardiã desse patrimônio que são as inscrições rupestres deixadas pelos homens e mulheres, que habitaram a Amazônia há milênios, nas rochas dessa tão rica quanto peculiar cidade do oeste paraense. À Escola de 1º Grau Imaculada Conceição, que vai abrigar Visões – A Arte Rupestre de Monte Alegre pelos próximos dias, o Museu Goeldi vai doar a TV e o aparelho de DVD utilizados no evento. Preservação e Educação Patrimonial – Realização do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), em parceria com a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) e com o patrocínio da Petrobrás e do Ministério da Cultura, o projeto Arte Rupestre de Monte Alegre – difusão e memória do patrimônio arqueológico recorre à arte e também à educação para sensibilizar a população de Monte Alegre quanto à importância de preservar a arte rupestre – a ciência já localizou vinte sítios com pinturas na região, além de paredão com várias gravuras, submersas na maior parte do ano pelo rio Maicuru. O esforço de informar e educar vai se concentrar nos alunos e professores do município. De acordo com a coordenadora do projeto, Edithe Pereira, a capacitação dos professores vai treiná-los para utilizar o conteúdo do material produzido pelo projeto em sala de aula e, assim, também aproximar os alunos do patrimônio do município. “Dessa forma, vamos despertar neles o sentimento de pertença e a vontade de proteger essa herança”, complementa a pesquisadora. Como parte das atividades do projeto, serão lançados dois livros: um infantil, chamado Itaí, a carinha-pintada, do escritor Juraci Siqueira e ilustrado pelas aquarelas de Mario Baratta (algumas das quais compõem a exposição); e outro para os adultos, intitulado A Arte Rupestre de Monte Alegre, de autoria de Edithe Pereira e dedicado às pinturas rupestres e outros vestígios arqueológicos; além do documentário Imagens de Gurupatuba, do diretor de cinema Fernando Segtowick, e do hotsite Arqueologia de Monte Alegre. Da programação que se inicia nesta quinta-feira, dia 13, em Monte Alegre, faz parte ainda uma oficina de capacitação de alunos e professores denominada Olhar, Perceber e Conservar. Será ministrada pelo autor das aquarelas e das ilustrações do livro infantil Itá,a carinha pintada, o artista Mário Baratta. O objetivo é “Despertar nos moradores da região, particularmente nos jovens, o respeito e a preservação do patrimônio local, através de ações que envolvem o fazer, o olhar e a percepção visual”. Serviço: Exposição Visões - A Arte Rupestre de Monte Alegre aberta à visitação de 14 de dezembro de 2012 a 15 de março de 2013, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 15h às 18h, no Salão Nobre da Escola Imaculada Conceição, à Rua Rui Barbosa, nº 210, Cidade Alta, Monte Alegre, Pará. Entrada gratuita. Lançamentos Livros: Itaí, a carinha-pintada, publicação dedicada ao público infantil de autoria do escritor Juraci Siqueira com ilustrações a partir de aquarelas de Mario Baratta; para adultos, Edithe Pereira escreveu A Arte Rupestre de Monte Alegre, dedicado às pinturas rupestres e outros vestígios arqueológicos. A maior parte dos exemplares será doada a escolas e bibliotecas públicas na região do Baixo Amazonas, mas podem ser adquiridos por R$ 25 e R$ 45, respectivamente, através do email mgdoc@museu-goeldi.br Documentário: Imagens de Gurupatuba, do diretor de cinema Fernando Segtowick Hotsite Arqueologia de Monte Alegre. Texto: Antonio Fausto Fonte: Museu Goeldi Noticias
UMA DAS QUARELAS PRODIZIDA POR MARIO BARATA
Agência Museu Goeldi - O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) abrem as portas da exposição Visões – A Arte Rupestre de Monte Alegre às 19h desta quinta-feira, dia 13, no Salão Nobre da Escola Imaculada Conceição, em Monte Alegre, no Oeste do Pará, que abriga a mostra até o dia 15 de março de 2013. Os visitantes vão conhecer mais da arte rupestre de Monte Alegre em prosa, verso, vídeos e aquarelas – convergência de mídias que abarca a visão de uma pesquisadora, de um poeta, de um aquarelista e de um diretor de cinema sobre as pinturas e gravuras deixadas como herança por amazônidas ancestrais. Daí o plural no título escolhido para a exposição: Visões. “São três olhares sobre um mesmo tema”, explica a arqueóloga Edithe Pereira, pesquisadora do Museu Goeldi e coordenadora do projeto Arte Rupestre de Monte Alegre – difusão e memória do patrimônio arqueológico, em cuja programação está inclusa a mostra. Montada em salão defronte à Praça Matriz de Monte Alegre, Visões – A Arte Rupestre de Monte Alegre conta com 15 reproduções das aquarelas do artista Mario Baratta; trechos de escritos do poeta Juraci Siqueira; monitor para apresentar o vídeo Imagens de Gurupatuba, do diretor de cinema Fernando Segtowick; e textos explicativos acerca da arte rupestre e do trabalho arqueológico. Uma imagem panorâmica do Parque Estadual de Monte Alegre, onde estão vários sítios arqueológicos com os vestígios dessa arte milenar, completa a ambiência da exposição. Segundo Edithe, o Parque foi criado em novembro de 2001, por uma lei estadual, como uma Unidade de Conservação Integral, gerenciada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Mas isso não basta para a preservação dessa herança, explica a pesquisadora. “São necessárias estruturas para viabilizar o funcionamento do Parque, de modo a garantir a proteção do patrimônio arqueológico”, argumenta. A preservação da herança tem estado em xeque nos últimos anos, devido à dinâmica da natureza, como os efeitos do sol, do vento e da chuva, mas, também e principalmente, devido à ação humana, que destrói os registros ancestrais por meio da pichação. O público-visitante da exposição Visões vai saber mais sobre a depredação graças aos textos elaborados para a mostra pela Coordenação de Museologia do MPEG. “Essas informações serão apresentadas de forma clara e objetiva para serem apreendidas com facilidade pelo público”, informa a arqueóloga. Além disso, alunos de Monte Alegre serão os monitores da exposição: serão eles que guiarão o público visitante pela mostra. Tudo para deixá-la ainda mais próxima da população do município, guardiã desse patrimônio que são as inscrições rupestres deixadas pelos homens e mulheres, que habitaram a Amazônia há milênios, nas rochas dessa tão rica quanto peculiar cidade do oeste paraense. À Escola de 1º Grau Imaculada Conceição, que vai abrigar Visões – A Arte Rupestre de Monte Alegre pelos próximos dias, o Museu Goeldi vai doar a TV e o aparelho de DVD utilizados no evento. Preservação e Educação Patrimonial – Realização do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), em parceria com a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB) e com o patrocínio da Petrobrás e do Ministério da Cultura, o projeto Arte Rupestre de Monte Alegre – difusão e memória do patrimônio arqueológico recorre à arte e também à educação para sensibilizar a população de Monte Alegre quanto à importância de preservar a arte rupestre – a ciência já localizou vinte sítios com pinturas na região, além de paredão com várias gravuras, submersas na maior parte do ano pelo rio Maicuru. O esforço de informar e educar vai se concentrar nos alunos e professores do município. De acordo com a coordenadora do projeto, Edithe Pereira, a capacitação dos professores vai treiná-los para utilizar o conteúdo do material produzido pelo projeto em sala de aula e, assim, também aproximar os alunos do patrimônio do município. “Dessa forma, vamos despertar neles o sentimento de pertença e a vontade de proteger essa herança”, complementa a pesquisadora. Como parte das atividades do projeto, serão lançados dois livros: um infantil, chamado Itaí, a carinha-pintada, do escritor Juraci Siqueira e ilustrado pelas aquarelas de Mario Baratta (algumas das quais compõem a exposição); e outro para os adultos, intitulado A Arte Rupestre de Monte Alegre, de autoria de Edithe Pereira e dedicado às pinturas rupestres e outros vestígios arqueológicos; além do documentário Imagens de Gurupatuba, do diretor de cinema Fernando Segtowick, e do hotsite Arqueologia de Monte Alegre. Da programação que se inicia nesta quinta-feira, dia 13, em Monte Alegre, faz parte ainda uma oficina de capacitação de alunos e professores denominada Olhar, Perceber e Conservar. Será ministrada pelo autor das aquarelas e das ilustrações do livro infantil Itá,a carinha pintada, o artista Mário Baratta. O objetivo é “Despertar nos moradores da região, particularmente nos jovens, o respeito e a preservação do patrimônio local, através de ações que envolvem o fazer, o olhar e a percepção visual”. Serviço: Exposição Visões - A Arte Rupestre de Monte Alegre aberta à visitação de 14 de dezembro de 2012 a 15 de março de 2013, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 15h às 18h, no Salão Nobre da Escola Imaculada Conceição, à Rua Rui Barbosa, nº 210, Cidade Alta, Monte Alegre, Pará. Entrada gratuita. Lançamentos Livros: Itaí, a carinha-pintada, publicação dedicada ao público infantil de autoria do escritor Juraci Siqueira com ilustrações a partir de aquarelas de Mario Baratta; para adultos, Edithe Pereira escreveu A Arte Rupestre de Monte Alegre, dedicado às pinturas rupestres e outros vestígios arqueológicos. A maior parte dos exemplares será doada a escolas e bibliotecas públicas na região do Baixo Amazonas, mas podem ser adquiridos por R$ 25 e R$ 45, respectivamente, através do email mgdoc@museu-goeldi.br Documentário: Imagens de Gurupatuba, do diretor de cinema Fernando Segtowick Hotsite Arqueologia de Monte Alegre. Texto: Antonio Fausto Fonte: Museu Goeldi Noticias
Pará pode ser o símbolo da Amazônia como maravilha natural
O governador Simão Jatene recebeu nesta terça-feira (30) a visita do representante da Fundação New Seven Wonder, Jean Paul de La Fuente. O objetivo do encontro foi apresentar o Pará como um dos representantes da Amazônia brasileira no concurso que elegeu a Amazônia uma das sete maravilhas naturais do mundo.
Durante o encontro, o governador Simão Jatene ressaltou que o desenvolvimento do Estado é focado em dois caminhos: o produzir preservando e o preservar produzindo. Um dos exemplos é o Programa Municípios Verdes, um pacto para a redução do desmatamento, criado a partir da experiência do município de Paragominas para a construção de um modelo de produção sustentável. 'A Amazônia tem o papel de prestadora de serviços ambientais, mas também tem a missão de proporcionar uma vida digna para quem nasce aqui ou veio pra cá', ressaltou.
Fonte: No Tapajos
Assinar:
Postagens (Atom)