sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Acari Bodó ganha musica


O Acari Bodó, também conhecido com Cascudo é um peixe caracteristico da Amazônia que faz parte da culinaria tipica da região Oeste do Pará, entretando é na mesa dos das familias montealegrenses que esseele destaca. O acari chega a mesa de varias formas, entre as mais comuns estão: o acari assado acompanhado de pimenta no tucupi, limão e farinha amarela da mandioca e o acari cuzido que leva um tempeiro especial e peculiar da reião que pode ser degustado com os mesmos ingredientes quando assado, mas dessa vez a farinha se torna um pirão quando se mistura ao caldo do peixe, sendo muito apressiado pelos moradores da região e por visitantes.

Além disso, existe o piracui uma deliciosa farinha feita do proprio do acari, que serve para fazer bolinhos e a munjica, outro prato tipico de Monte Alegre.

 Interessante: O Acari é caracterizado pelo corpo achatado recoberto por várias fileiras de placas ósseas, formando uma espécie de couraça protetora; a boca fica situada em posição ventral, e tem a forma de uma ventosa. Nadadeira dorsal possui um espinho de 11 a 14 raios ramificados. Atinge cerca de 50cm de comprimento. Alimenta-se de algas, detritos e pequenos animais a eles associados. Seus ovos são grandes e de coloração alaranjada, sendo depositados no fundo dos lagos, em buracos cavados pelos reprodutores. É uma das poucas espécies amazônicas que desovam no período de seca dos rios.

E é justamente a receita do acari cuzido que é a letra da musica Acari Bodó, interpretada pela banda os Tucumanus, que compõe a sua canção. Confira a letra da musica:

ACARI BODO
Os Tucumanus

Acari BodóBodó Bodó Bodó Bodó
Acari BodóBodó Bodó Bodó Bodó
Maniva utilíssimaH2O, H2O
Farinha utilíssimaH2O, H2O
Misture tudo isso e faça um pirãoÊeeee refeição...
Acari Bodó Bodó Bodó Bodó Bodó Bodó Bodó
Acari Bodó Bodó Bodó Bodó Bodó Bodó Bodó
Acari Bodó Bodó Bodó Bodó Bodó Bodó Bodó
É só levar ao fogo brando e esperar ferverMas não se esqueça, mexa, mexa, mexaE pronto!

Sales Martins

Nova novela das 6 será gravada em Alter do Chão


A vila de Alter de Chão será cenário de gravação da nova novela das 6, ‘Amor, Eterno Amor’ que substituirá ‘A vida da gente’. O primeiro local de gravações no Pará será na vila balneária. Os trabalhos iniciam nesta quarta-feira (4) e seguem até o dia (6). A novela tem estreia prevista para março.

A trama escrita por Elizabeth Jhin será protagonizada por Gabriel Braga Nunes. Devem vir para Santarém mais 7 atores que compõem o elenco: Letícia Persiles, André Gonçalves, Andréia Horta, Daniela Fontan, Carol Castro, Erom Cordeiro, Raphael Viana.

Além de Alter do Chão, outros locais serão cenários da novela, como Soure e Tracuateua.

As cenas de "Amor, Eterno Amor", já começaram a ser gravadas. O ponto de partida foi dado na cidade de Carrancas, em Minas Gerais. Aqui no Pará, estima-se que as gravações durem cerca de um mês. Oitenta profissionais da Rede Globo estão envolvidos no trabalho.

Não é a primeira vez que Alter do Chão serve de cenário para gravações. Em 2010 o lugar recebeu duas produções de filmes. O longa-metragem dirigido por Cláudio Barros, ‘Tainá III’ e ‘Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios’ protagonizado por Camila Pitango e dirigido por Beto Brant.

Tema

A novela vai tratar do autismo. Segundo a sinopse, as pessoas com esse problema apresentam um comportamento de auto-análise e adquirem habilidades bem acima da média. A personagem de Ana Lúcia é dona de um prédio no Rio de Janeiro. Bondosa ela deixa algumas pessoas morarem de graça no local, mesmo com a pressão feita por familiares, principalmente por sua irmã, que é a grande vilã da trama. Ana Lúcia acaba morrendo, mas passará a ser vista como fantasma. A personagem de Klara Castanho terá poderes paranormais e poderá ver a falecida através de vidência.

"Amor, Eterno Amor" conta com um elenco que será mesclado por novidades e experientes atores. O mocinho será interpretado pelo ator Gabriel Braga Nunes, que foi o Léo de "Insensato Coração". Ele viverá um tratador de búfalos e que apesar de ter nascido em Minas Gerais trabalha no Pará, na Ilha de Marajó. Carmo Dalla Vecchia disputará o amor de uma mulher com Gabriel. André Gonçalves será um índio e a pequena Klara Castanho será uma criança com poderes paranormais.

O elenco conta também com Cássia Kiss no papel de vilã. Outros nomes confirmados são: Othon Bastos, Carlos Vereza, Marina Ruy Barbosa, Carolina Kasting, Mariana Rios, Carol Castro, Andréia Horta, Jandira Martini, Zezé Polessa, Walderez de Barros, Raphael Vianna e Vera Mancini. A trama tem direção de Rogério Ramos.

Fonte: No Tapajos

Sítio arqueológico de Monte Alegre pode virar museu a céu aberto

Três sítios arqueológicos do Pará e Amapá podem virar importantes pontos turísticos da Amazônia. Um projeto Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) pretende transformar as marcas de povos ancestrais em museus a céu aberto, com infra-estrutura adequada para receber e orientar visitantes.

Os locais escolhidos foram as pinturas rupestres do município de Monte Alegre, no Pará, as pedras gigantes de Calçoene, no Amapá, e as urnas funerárias de Maracá, no mesmo estado. Os três locais já têm um fluxo de visitantes informais, mas não possuem estrutura para recebê-los. “Não tem conforto nem segurança para o turista e muito menos para os sítios”, afirma a arqueóloga Vera Guapindaia, do museu Emílio Goeldi, em Belém.

Conheça os sítios arqueológicos selecionados

No Amapá, mais de dez grutas guardam urnas funerárias feitas de cerâmica. São vasos em formato de pessoas ou animais, de até 85 centímetros de altura, ricos em detalhes. Pesquisas indicam que as obras de arte têm pelo menos 300 anos de idade.

Pinturas de Monte Alegre

No município de Monte Alegre (PA) estão umas das marcas mais velhas deixadas por habitantes nas Américas. Com cerca de 11 mil anos, as pinturas rupestres já são um atrativo turístico bem visitado, mas a falta de estrutura tem permitido que o sítio seja depredado.

Megalitos de Calçoene

No município de Calçoene (AP), pedras de até quatro metros de altura estão arranjadas para criar um centro cerimonial. Estudos recentes encontraram peças cerâmicas e conseguiram a data aproximada da construção: cerca de mil anos.

Além de obras físicas, como pontes, cercas e trilhas, pesquisadores também irão preparar material para orientar os visitantes sobre a história dos locais. “Precisamos de um projeto museográfico para facilitar o entendimento [dos turistas]”, diz o turismólogo Sílvio Figueiredo, da Universidade Federal do Pará (Ufpa), que lidera a equipe responsável pelo planejamento.



Globo Amazônia